A Maria mostrou-nos um livro diferente
As raparigas têm totós e gostam muito de saias.
São muito curiosas e cantam muito e só gostam de brincar às princesas.
Gostam de pôr baton e pintar as unhas.
São um bocadinho pirosas, gostam de vestir cor de rosa!
Também são muito vaidosas, gostam de brincos e vestidos.
As meninas princesas delicadas fizeram comentários mais elogiosos:
Gostam muito de jogar às cartas e de brincar com os carros no recreio.
Brincam às lutas e aos Gormitis.
Também gostam de fazer construções de lego e adoram roupas azuis!
As nossas pinturas ficaram lindas! Querem vir espreitar à sala?
4 comentários:
Eu já tinha reparado … fiquei tão cativada que tive de entrar na sala para os ver bem de perto. Ainda bem que estão no blogue mas ao vivo ainda são mais especiais.
Que engraçado que é a opinião de cada sexo sobre o seu oposto nestas idades era um bom tema para falarmos numa próxima “conversa de pais”.
O livro em causa pode ser comprado na feira do livro que abre já dia 30 na quinta-feira e este ano está aberta à hora do almoço … vai ser a nossa desgraça!
Susete
Que delicia de espaço, parabéns!
Eu penso que as meninas são mais "generosas" nas apreciações que fazem dos pares (masculinos), os meninos tendem a ser mais factuais.
Cumprimentos, Sofia,Pedro e Joana
Pois é um claro exemplo da boa interiorização do género.
Eles, caçadores e guerreiros, imediatistas, tendo como objectivo a captura do inimigo ou da presa, numa atitude fálica (ou de gormitti). É a expressão do "ter" (pénis)
Elas, vencido o complexo de castração, organizam-se no "ser" e no "parecer", sendo princesas pirosas. Fazem a caminhada do "ser mãe", com objectivos de longo prazo, adiamento da recompensa e exercício de responsabilidade.
Eles são básicos e deixam as boas intenções por uma bola de futebol. Elas são cumpridoras mas mais intriguistas e requintadas.
No fundo, "elas são umas estúpidas" e "eles são uns parvos", mas em nenhuma idade podem passar uns sem os outros... - o pior é quando lutam três pela mesma e os jogos de sedução atingem paradas altas...
Gostei muito de ler o texto do Pai Mário na revista "Pais e Filhos" desde mês sobre estas diferenças na fase da adolescência. São estas diferenças que crescem connosco e se mantém até à idade adulta e tornando-nos pessoas maravilhosas e que se complementam, não é?
Susete
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