sábado, 27 de dezembro de 2008

Férias de Natal

É Inverno. O tempo está nublado, frio e chuvoso.
A lareira, um chá ou um chocolate quente e um bom livro, que agradável e reconfortante!

Mas os filhos conseguem mover o mundo e até uma mãe do sofá. O ar livre, a liberdade, o frio, o mar, o desafio de apanhar as melhores ondas e o prazer de só se ouvir o mar, que paz!!!

8 comentários:

Teresa disse...

Brrrrr, que frio! e que coragem!!!
os meus filhos colaboraram e deixaram-me ficar a tarde em casa, bem quentinha. Partilhei com o Tiago uma sesta no sofá (que bem que me soube) enquanto o Francisco jogava no computador cumprindo escrupulosamente a promessa de não fazer barulho...
Os limões são enormes e cheiram tão bem! obrigada :)

Carmo disse...

É assim começamos com uma boa sesta no sofá, bem agarradinhos e tapados com uma mantinha, até que um dia o programa muda...mas o bom é que a sesta continua só que já ao anoitecer, precedida de torradinhas com manteiga e doce e uma enorme chávena de chá de camomila, que o Zé e eu adoramos.
Agora bebemos chá de limão!

Mário disse...

Nada como estar à lareira, a ler ou a brincar.
A tarde entermeada com um chá e bolinhos, e depois conversa.

O pai fez sopa pela primeira vez (antes, só gaspacho) - "a melhor sopa que já comi!" - não sei se é verdade, se testemunho reverencial ou medo que dizendo a eventual outra verdade o obrigasse a comer mais. Foi de tomate, espinafres, cebola, azeite, sal e... maçã - era o que havia cá em casa.

Agora, se não fosse uma "dor de crescimento" na perna do Eduardo, estaria a dormir o sono dos "justos"... assim, estou aqui.

Mas Fernando Pessoa, ma voz de Mariano Deidda, faz-me companhia, já que o resto da Companhia re-adormeceu.

Paz e tranquilidade, com os rouxinóis como única presença.

Francisca Prieto disse...

Por falar em gaspacho....nada como habituá-los desde cedo a esta iguaria.

Eu, por exemplo, quando saio com as minhas filhas lá levo um boião de sopa Bledina.
Quando foi do primeiro, levava um tuperware com a sopinha boa, da verdadeira, que pedia gentilmente para aquecer por onde passava.

Várias entornadelas e mochilas ensopadas depois, resolvi ser prática e só sair com boiões. O Rodrigo ainda teve direito à versão aquecida, mas quando foi da Xiquinha e da Rita lembrei-me dos espanhóis e passei á versão "gaspacho de jardineira de borrego Blédina", "gaspacho de cenouras com perú Blédina" e daí por diante.
Marcha que é uma beleza, sobretudo quando arrematado com um belíssimo puré de maçãs Blédina.

Fica a sugestão para os pais mais jovens.

Carmo disse...

Que pais tão criativos!!!

Agora, se a sopa de maçã faz bem à dor de crescimento nas pernas, é para já.
A tal da dor é comum a todos os jovens desta casa, incluíndo eu! Costumo tratá-la com festinhas e creme hidratante. Como quem diz placebo e mimo.
Será que pachos de maçã também ajuda?

Mário disse...

As dores de crescimento existem em qualquer idade, mas as das crianças são-no mesmo. e passam com miminhos, festinhas na cabeça, uma voz calma e quase sussurrante, um repetir de "amo-te", umas massagens na parte posterior do joelho, um beijinho e a confirmação de que os protegemos.
Doem, e doem muito. Mas passam, porque crescer é difícil, é duro, é expandir e chegar perto do limite ou mesmo tocar-lhe, o que provoca dor. Dor e medo. Medo do riso, do perigo, da morte.

Nós, Pais, somos o melhor antídoto para a morte, mesmo sabendo, como sabemos, que somos ridiculamente frágeis, e inevitavelmente extinguíveis.

Mas, Carmo, an apple a day, keeps the doctor away, mesmo que na forma de sopa... "penso eu de que"...

Mário disse...

Riso não é riso... é risco.
Esta dislexia do teclado provoca coisas destas... Desculpem

Francisca Prieto disse...

Pois é, o teclado atraiçoa. Escreve-se a um amigo triste "Vá, força" e, se salta a cedilha, sai "forca" e assim se pode perder uma bela amizade.

A diferença entre açorda e acorda também é ténue e pode provocar algumas indigestões.

Quando trabalhava em publicidade, no fim de um briefing com frequência saía a gralha "obrifado" (f mesmo ao lado do g), mas sempre achei graça ao neologismo. Esra uma forma correcta de agradecer um pedido de um briefing.

Quanto a crescer, dói que se farta. O único remédio é desenvolver a nobre capacidade de conseguir sempre dizer uns bons disparates. E isso fica muito à frente da maçã - em puré ou em pachos.