quarta-feira, 11 de junho de 2008

Um Dia das nossas vidas...

Tivemos a oportunidade de ir assistir a uma Ópera ao Teatro São Carlos. De um dia para o outro, e sem tempo para preparar conseguimos, com a simpatia e o esforço do pai do Eduardo, do Zé Maria e do Tomás, explicar às crianças a peça "A Flauta Mágica ", de Mozart.

Aqui fica o resumo que nos foi apresentado e que tanto nos ajudou a compreender o espectáculo a que fomos assistir.

Obrigado, mais uma vez, ao pai do Eduardo, do Zé e do Tomás por toda a disponibilidade e pelo resumo tão claro que nos apresentou.

"Era uma vez um príncipe corajoso (TAMINO), e um caçador de pássaros (PAPAGUENO), a quem uma rainha (a RAÍNHA DA NOITE) foi pedir para salvar a filha, a princesa PAMINA, que estava raptada no templo do sacerdote SARASTRO.


Tamino ficou muito zangado e a pensar que Sarastro era muito mau, e disse que sim que ia salvar a princesa.

Para cumprir essa missão, TAMINO e PAPAGUENO receberam da Rainha da Noite:
um XILOFONE MÁGICO,uma FLAUTA MÁGICA,três CRIANÇAS GENIAIS para servirem de guias.


Tamino e Papagueno chegaram ao templo de SARASTRO.

Pamina estava lá prisioneira, mas quem a tinha aprisionado não era Sarastro, mas sim um dos seus criados, MONOSTATOS, que estava feito com a Raínha da Noite.

Era tudo uma armadilha para Tamino matar.

Quando Sarastro apareceu, pensou que Tamino e Papagueno eram maus e prendeu-os, explicando a Pamina que a sua mãe, a Rainha da Noite, era uma mulher muito perigosa.


Como Tamino e Papagueno disseram que também eram bons, Sarastro disse que só acreditava se eles passassem por provas muito duras como, por exemplo, a prova do silêncio.

Se passassem as provas, então mostravam que eram corajosos, e Tamino poderia casar com Pamina e Papagueno teria também uma mulher para casar.


Entretanto, enquanto Pamina, estava a dormir, chegou a Rainha da Noite que deu à filha um punhal, para que ela matasse Sarastro, continuando a dizer que ele era mau.

Depois desapareceu.

Mas quem tinha razão era Sarastro : a Rainha era mesmo má!


Monostatos, o criado mau, tentou fazer mal a Pamina, mas Sarastro apareceu e expulsou o criado. Depois, acalmou a princesa, e disse-lhe que no seu Templo não haveria lugar para vinganças.


Enquanto isso, Tamino ia passando nas provas, mas Papagueno não, porque não conseguia ficar calado. Assim, Papagueno acabou por ser expulso do Templo.

Pamina, já mais contente, foi ter com Tamino, para lhe dizer que o amava, mas como ele não respondeu (não podia!) ela não percebeu...

... e ficou a pensar que Tamino não gostava dela.

Desesperada, tentou matar-se com o punhal, mas as três crianças não deixaram e explicaram o que estava a acontecer.

Pamina pôde assim acompanhar Tamino nas suas últimas provas: a do fogo e a da água - e os dois conseguiram passar pelas provas, protegidos pelo som da flauta mágica.

Papagueno, entretanto, andava perdido nos bosques, muito triste, porque nunca iria arranjar uma mulher, mas as três crianças-génios deram-lhe uma ajuda e disseram para ele tocar o xilofone mágico.

Ele tocou e, então, apareceu uma mulher mesmo feita para ele: a PAPAGUENA

Quando tudo parecia ir acabar bem, eis que, na escuridão, apareceu a Rainha da Noite, que se aliou a Monostatos e às forças do Mal, contra Sarastro, para destruir o Templo e matar Sarastro.
Só que os bons ganharam força e um poder enorme, e mataram os maus.

Pamina e Tamino casaram-se, e receberam os parabéns pela sua coragem, fidelidade e por estarem do lado do Bem.
Papagueno e Papaguena viveram também felizes para sempre.


O Bem triunfa sempre sobre o Mal, desde que haja coragem, vontade, força, sacrifício e amizade... e que cada um saiba encontrar o Mal que existe dentro de si próprio, para o controlar e vencer também... "


Foi uma experiência a não esquecer! Nos nossos primeiros seis anos de vida, entrar numa sala de espectáculos como o Teatro São Carlos e assistir a uma Ópera. Que emoção!!!

3 comentários:

Vidas de Colégio disse...

Obrigada Pai,
pela simpatia e pela pronta disponibilidade para participar no projecto cultural dos colégios.
Foi com todo o interesse que as crianças ouviram a sua apresentação sobre "A Flauta Mágica". Foi com o conhecimento da história e do desenrolar das diferentes cenas, que entraram no S. Carlos na expectativa de conhecer as personagens e de vêr e ouvir uma ópera. Que aliás foi cantada dias a fio, em alemão,pelos corredores dos colégios.
Fizeram pinturas, desenhos e um mural, ao som da música, dignos de uma exposição!
Carmo

Vidas de Colégio disse...

"O Bem triunfa sempre sobre o Mal, desde que haja coragem, vontade, força, sacrifício e amizade... e que cada um saiba encontrar o Mal que existe dentro de si próprio, para o controlar e vencer também... "

Gostei da moral da história, tão profundo e tão verdade.
Carmo

Mário disse...

A moral da história é sempre a que queremos, ou a que gostaríamos que fosse... wishful thinking...
Mas a descoberta do mal denro de nós deve ser uma constante - bem como a noção de que, às vezes mesmo sem notarmos, "batemos nos outros por dentro", para usar uma expressão que ouvi pela primeira ao Eduardo (e que suponho ele ter ouvido na Escola).

A Música é a arte perfeita - e não tem ainda o devido lugar na sociedade e nas nossas actividades. Vamos promovê-la, em termos simples, práticos e eficazes?

E, Carmo, muito obrigado por ter proporcionado aos meus três "patinhos" a oportunidade de ver a Flauta Mágica ao vivo.