sexta-feira, 4 de julho de 2008

Nós e o Mundo 2

Lenda a Lenda ouvimos falar
De histórias de Portugal,
Curiosidades e dizeres,
Que fazem do nosso país especial!

De pequenos pormenores
Construímos o nosso conhecimento,
Que agora vos vamos mostrar
Com todo o nosso talento.

Conta a Lenda de Barcelos
Que na panela o galo cantou
Ninguém queria acreditar
Mas a verdade triunfou.


De Bragança, o Castelo
Que viu a Princesa a chorar
Por um cavaleiro corajoso
Que não desistiu de amar.

No Porto construíram barcos
Que navegaram por alto mar
Encheram-nos com toda a carne
E por isto, Tripeiros, os podemos chamar.

Conta a Lenda que uma Rainha
Com um grande coração
Certo dia transformou
Em rosas todo o pão.

-Quem quer uma sopinha?

Veio o frade de Almeirim
Para comer um caldinho
Acabou a fazer uma sopa
Com a pedra do Caminho.

Conta a Lenda que em Évora
Geraldo, o sem pavor,
Conquistou a chave da Cidade
Numa noite de trovador.

A alegria está de volta
A Princesa voltou a sorrir
Quando viu neve nos campos
Afinal, eram amendoeiras a florir!

Uma lagoa de duas cores
Chorada por um grande amor
Azuis, eram os olhos da Princesa
Verdes, os olhos do Pastor.

Pérola do Atlântico!
Um paraíso, um jardim
É a Ilha da Madeira
Nunca vimos beleza assim!

Também aprendemos
Que o mundo tem continentes
5, são eles ao todo
Cada um com os seus presentes.

"Nós e o Mundo" cresceu
Ganhou forma, saltou...
Um projecto sem igual
Que a todos encantou!!!

Festa da Sala da Ana

Externato Santa Maria do Mar

7 comentários:

Carmo disse...

Gostei tanto do meu quiosque! Imaginei-me a vender jornais, cafés, revistas, o borda d´água, sentada a ver quem passava, a conversar com a vizinhança, a saber tudo o que por ali se passava...podia ser na Graça, em Alfama ou na Madragoa, podia ser em qualquer bairro, mas só na cidade de Lisboa!
É que sou alfacinha de gema nasci no bairro da Lapa, e quando era pequena ao voltar do colégio vinha pela rua a conversar com quem passava.

Mário disse...

A Festa foi demais!
Para béns a todos.
Felizmente tenho gravado em vídeo. Com a Tóia a dançar, e tudo.
Obrigado. Obrigado por tudo!
Do fundo do coração!

Mário disse...

Já que é alfacinha, fique-se com esta...


Perguntas na paisagem


Quantas janelas para o Tejo
vale o teu amor?
Quantos barcos cacilheiros
e pontes de esperança,
quantos velhos marinheiros
e risos de crianças
vale o teu amor?

Quantas vistas para o Tejo
tem tua janela?
Quantas vistas para o Tejo
tem o teu lugar?
Quantos voos das gaivotas
nas asas do adejo
Quantos risos e desejos
vale o teu amar?

Quantos mergulhos no Tejo
vale o teu amor?
Quantos salpicos salgados
vale o teu gracejo?
Quantas pontes, quantos cais
Quantos naus e quanto mais
Vale o sabor do teu beijo...

Ou a arte de mo dar?

Mário Cordeiro

Mário disse...

Ou esta:


Calcorreando


Numas escadinhas sem nome
Onde a pobreza tem fome
Há uma fábula trágica
Que ressoa.
É a vida que destina?
Ou o destino que anda à toa?
Será esta a sina
Mágica
De Lisboa?

Devagar,
Bem devagar,
Percorro, da cidade, as avenidas,
As ruas e as vielas,
Reencontro na cidade as vidas
E os afectos
Os tectos
E as janelas

Os becos e jardins
Das tramas mais singelas
Reflectem as pessoas
Que à toa
Se atravessam,
Caminham
E se apressam,
Se adivinham
E avizinham
Em Lisboa

Sonho de um cacilheiro
Que um dia partiu
Para o Mar da Palha,
E que revejo,
A ver o Tejo
E Lisboa
Unidos num só fio,
Abraçados num só beijo

Sorte madrasta
Madre casta
Que pariu
Na mortalha
O seu desejo

O meu desejo.

Carmo disse...

Pai Mário, olhe que não sou assim rapariga de me ficar...
Dado o adiantado da "hora" a tal que nos condiciona, a capacidade de resposta já se foi deitar.
Amanhã, fresquinha ao raiar da aurora, sem saber como nem porquê sair-me-à uma resposta certamente à desgarrada.
Não sei se sabe:
"diz-se uma graça na Guia
corre Alfama, Mouraria,
chega logo à Madragoa,
lá vai ela de boca em boca
correndo os bairros de Lisboa"

Mário disse...

Será um próximo livro, sobre Lisboa. Lisboa e o fado, o fado de ser Lisboa, a beleza de ser Lisboa, esta cidade mágica e intensa, que dorme com o Tejo mas ainda diz que não é sua amante.
Lisboa das vielas, das avenidas e das pessoas. Das gaivotas e das cores, das pedras da calçada e da luz. Lisboa seduz até um viajante aturdido e ignorante. De Lisboa se parte, a Lisboa se chega. Nós, e o Mundo.

Muito aprendi com o que os meus filhos aprenderam na Escola.

Carmo disse...

E muito aprenderam eles com o Pai que lhes soube dar o suporte, a contenção e o estímulo necessário, que com eles partilhou vivências e saberes na altura própria, o que lhes suscitou o desejo de apropriação. Para que eles tivessem este desejo ou apetência foi necessário que o Pai estivesse presente e com o mesmo desejo de receber e dar. O que se mostrou uma mais valia também para os colégios.