terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Pássaros Livres

A Vera sentou-se connosco no tapete e começou a cantar:

"As minhas mãos ao alto vão-se agora virar,
cruzam, batem,
agora no ar...
os dedinhos a rolar,
os olhinhos a abrir,
as orelhinhas a escutar,
a boquinha a fechar...
porque a história vai começar!"


E leu um poema de Matilde Rosa Araújo:

"Passarinho na gaiola
Canta, canta porque chora...
Tu tens asas, passarinho,
E não podes ir embora."

A seguir pintámos pássaros com aguarelas. Gostámos de ver as tintas misturadas com a água!

Depois de secos, cada menino foi, com a Vanda e com a Vera, colocar os pássaros numa árvore para poderem ser livres!

5 comentários:

Vidas de Colégio disse...

Agora que já posso escrever como mãe neste blog, e tive a sorte de estar presente na sala em alguns momentos da actividade(O Luisinho está em adaptação) quero dizer Vanda e à Vera:
Obrigada pelo mimo, pela alegria e entusiasmo que revelaram durante todo o dia com o grupo de meninos.
Beijinhos a todos
Carmo

Ana Santos disse...

Eu e o Pedro adorámos esta actividade.

O Pedro está desejoso de voltar à escola e pintar um passarinho dos que vivem livres na árvore.

Também ele quer voar como os passarinhos - voar para a escola, para brincar com os amiguinhos.

Até breve

Maria Furtado disse...

o Kiko esteve doente desde segunda feira, mas neste dia já foi à escola à tarde porque em casa só falava da "Da" (Vanda) e da "Be" (Vera) e dos "piu pius"... parece que a "Da" e a "Be" adivinharam e os seus pensamentos. o kiko adorou pintar os "piu pius".

Aproveito para desejar à Vanda que corra tudo bem.

Mãe do kiko

Mário disse...

Emílio Salgueiro costuma contar a história de Ícaro, e de como o seu fascínio pela libertação alada o fez ignorar os avisos do pai, na fuga do Labirinto do Minotauro, aproximando-se demasiadamente do Sol e derretendo a cera das asas, provocando a sua queda e morte.

Mas, tal como na história do filho pródigo, porque há-de a moral judaico-cristã culpabilizar sempre os que têm a ousadia de ir além.

Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...


escreveu Mário de Sá Carneiro.

Libertemo-nos do jugo do obscurantismo ou das regras inventadas pelos que têm receio de voar.

Vanda e Vera: dêem asas a esses meninos. Mostrem-lhes o calor do sol, expliquem cientificamente o efeito do sol sobre a cera, mas deixem-nos voas, conquanto não seja do terraço privado e redondo da Directora para a sebe de bagas cor de laranja...

PS. hoje o blogue pede-me "ressessed", talvez por ouvir o discurso do Governador do Banco de Portugal...

Ana Alexandrino (mãe da Carolina) disse...

A Carolina foi mostrar-me o seu pássaro e falou de mais alguns.
É bom ver as actividades dos nossos meninos e poder partilhar, por esta via, com a família mais distante.
muitos beijinhos à Vera e à Vanda.