sexta-feira, 13 de março de 2009

Arqueologia

Hoje quando estávamos a plantar uma Cameleira fizemos um achado arqueológico importantissimo.
A mais de três palmos de profundidade encontrámos um vaso enterrado na terra . Pusémos várias hipoteses: É do tempo dos dinossauros; é do tempo em que os homens pareciam macacos; se calhar tinha moedas e ouro lá dentro e estava escondido para os ladrões não o encontrarem.
Como a última hipótese era a mais razoável começaram as buscas, duas horas depois de cavarmos afincadamente ainda não tinhamos encontrado nenhuma moeda.
Segunda-feira continuamos o trabalho arqueológico.

6 comentários:

Mário disse...

Quando acabarem de chegar terão descoberto o caminho intra-terrestre para a Nova Zelândia...
Mas a tarefa de descobrir, seleccionar, mondar a terra e analisar o que se encontra é um trabalçho muito giro - dava para fazer jogos com eles., escondiam-se coisas e tinham de descobrir, mas também de limpar, saber como se limpa (moeda, plástico, madeira, fotografias, papel) e far-se-ia um jogo bem giro.

Se essa pesquisa for dentro de nós próprios, o trabalho é ainda mais intenso, mas da´muito mais gozo, porque além dos ossos, pulmões e orelhas, encontram-se ideias, sonhos, amizades, paixões e ideais.

A propósito: sempre há almoço de convívio? Se sim, alguma data aprazada? Posso fazer um caril de gambas.

O melhor é nomear uma Comisão de Organização.

Carmo disse...

Depois de uma guerra de várias horas com as raízes de uma planta, encontrámos o vaso enterrado, deliraram...já estávamos a imaginar os dinossauros, só que alguém mais atento lembrou que um dinossauro não cabia no relva, depois alguém disse que no tempo dos dinossauros não havia pessoas por isso não podia ser, debateu-se que os homens quando eram parecidos com os macacos queriam era subir às árvores, depois lembraram-se do cofre do Rei Midas e toca a cavar.
Por momentos entrei em pânico, a minha relva!!!...até que "eureka" lembrei-lhes que as moedas só podiam estar naquele sítio e em dois tempos fiquei com uma cova enorme e finalmente plantei a cameleira.

A ideia do jogo é óptima para lhes fazer uma partida.

Tem que haver a prova gastronómica! Até já me tinham perguntado.
Fica desde já nomeado para presidente da comissão.
Agora aquela história do papel da directora ser só entrega de prémios é que não, não fiz mal a ninguém!!! E um caril de gambas cai sempre bem.

Teresa disse...

Caril de gambas...de Goa???
nham, nham, não posso perder, é um dos meus pratos preferidos!!!

Gostei muito da "conversa" na quinta-feira! foi um fim de tarde maravilhoso, entre adultos a falar de crianças, de forma saudável, conhecedora e descontraída. Obrigado ao pai Mário que se dispôs a partilhar a sua vasta experiencia conosco e obrigado à Carmo por promover a iniciativa!

Venham mais destas e eu lá estarei!!!

Beijinhos e um optimo fim se semana (a cheirar a verão) para todos!

Teresa disse...

"eu quero escrever uma coisa à tia Cacá, quero escrever que gosto muito dela e quero dizer obrigado por ela ter encontrado a minha unha na terra(???. E ainda quero dizer que ela é uma querida!"
Tiago Adónis

Elisete disse...

Pai Mário, isso é a sua costela goesa a falar? Olhe que as minhas são todas goesas e o meu caril pode bem concorrer com o seu. Estou a brincar. Eu candidato-me a outro iguaria. Marquem o almoço e contem connosco.
Bom fim-de-semana!

Mário disse...

Ui
Já não está cá quem falou...
Eu faço uma "carilada", que não é caril... mas que tem um condão: é único, ou seja, como invento a receita com o que há no armário (além de alguns ingredientes chave), é sempre irrepetível.
Mas farei o meu melhor - podemos levar várias coisas e partilhar - cada um prova (prova!!!) um bocadinho.
Quanto à "presidência", acho que isto funcionará em autogestão, aqui através do blogue e com os pais... até porque vou estar ocupado a fazer o caril - já comecei, aliás, hoje nem à praia fui...