Até da minha faz parte, quantas vezes a minha mãe (Tia Cácá )me levou para esta belíssima praia ? Quantas vezes enregelou a ver-me surfar? Apenas vou responder às minhas proprias perguntas com este poema dedicado não só à minha mãe mas como a todas aqulas que adoram verdadeiramente os seus filhos :
Ser mãe é desdobrar fibra por fibra o coração! Ser mãe é ter no alheio lábio que suga, o pedestal do seio, onde a vida, onde o amor, cantando, vibra.
Ser mãe é ser um anjo que se libra sobre um berço dormindo! É ser anseio, é ser temeridade, é ser receio, é ser força que os males equilibra!
Todo o bem que a mãe goza é bem do filho, espelho em que se mira afortunada, Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!
Ser mãe é andar chorando num sorriso! Ser mãe é ter um mundo e não ter nada! Ser mãe é padecer num paraíso!
Por: Coelho Neto
Eu ainda não sou Pai mas não imagino uma coisa mais importante que os meu filhos.
Ups!enganei-me não estamos a falar da mesma praia grande, mas não importa o comentário anterior é válido na mesma (se trocarmos Praia Grande do Ferragudo por Praia Grande de Sintra)
Zé Maria, Que poema bonito para a sua mãe e para todas as mães e em especial para as do blogue. Vai ser com toda a certeza um excelente Pai, não se preocupe!!! Continue em frente e aproveite todos os momentos com a sua mãe querida. Um beijo, Susete
Zé Maria, gostei tanto do poema e gosto tanto, tanto de si. "Sempre em frente, nunca para trás", "Don´t worry, be happy!" são as nossas canções.
A praia da fotografia não tem ondas mas também a conhece bem. No verão passado andou a passear com a mãe no barco pequenino, a motor, a toda a velocidade e a mãe sempre a dizer: devagar, devagar! Era esta praia.
Foi nesta praia que passei muitos verões com os avós, os tios e todos os amigos que os avós nos deixavam levar de férias. Passávamos o dia a nadar, a correr, a saltar e faziamos acrobacias. Uma vez fizemos uma torre humana: a tia Xica às minhas cavalitas, depois trepei pelo tio Zé e fiquei às cavalitas dele, o tio Zé que gostava de mostrar que era forte resolveu começar a andar e a torre desmorenou-se, a Avó Carmo tem as fotografias. Tinhamos um barco a remos e enquanto o tio Zé nadava, a mãe ia a remar ao lado e a cantar: oh!oh! e uma garrafa de rum! É a canção do livro "Ilha do Tesouro" que os piratas cantam. E eu sentia-me uma perfeita pirata!
A quantidade de vezes que enregelei a ver os seus treinos não tem conta mas o prazer que isso me dá também não. Tem razão: "Ser mãe é desdobrar fibra por fibra o coração!" e eu gosto de ser mãe. Beijinhos da mãe
Que ternura, a troca de palavras escritas entre mãe e filho. Imagino o tamanho do mimo lá em casa ;-)!
De Ferragudo, guardo recordações de férias de verão de adolescente (apaixonada), também com direito a passeios de barquinho a remos e a magníficos serões na soberba varanda sobre o rio Arade, a vêr sair as traineiras que iam à pesca da sardinha! É fácil fechar os olhos sentir o cheiro da maresia e ouvir a gaivotas de Ferragudo! Voltei lá há pouco tempo (por terra e por mar), mais de duas décadas passadas, está tão diferente!
A tia Xica também está à espera que o Manel domine o alfabeto um bocadito melhor para ver se se torna tão poeta como tu.
Quanto às férias de Ferragudo, bem me lembro da torre humana: eu cheia de medo lá em cima nas alturas. Sou eu que tenho essa foto. Vou procurá-la...
Para além das recordações magníficas da praia também tenho umas terríficas.
Estavamos na época em que não havia cancro de pele e a avó Carmo achava que qualquer Coppertone protecção 2 servia perfeitamente. Apanhavamos uns escaldões monumentais e durante 2 dias ninguém se atrevia a ir à praia. A alternativa era fazer um picnic no pinhal. Nós todos vermelhões deitados por cima de mantas e toalhas a gemer.
Outra recordação traumatizante é o velho "beuf a saisonné". Contexto: Pós 25 de Abril, escassez de mantimentos nos supermercados, 5 matulões para alimentar. Corta para: milhentas latas de "beuf a saisonné" (uma carne intragável que a avó Carmo jurava que era óptima)cozinhada numa espécie de empadão com arroz e monho branco. Blhaggggg....
Pior que isto só mesmo quando um amigo do tio Zé caçou um polvo e tivemos de jantar o dito. O polvo devia ter já uma certa idade e não era apropriado para uma dentição regular.
O "beauf" parecia carne de cão mas com o molho bechámel ficava uma iguaria! O polvo, isso sim foi traumatizante, a mãe querida e económica como sempre, ficou muito agradecida ao Francisco e não deu tréguas a ninguém enquanto houve polvo. Xica, a mãe nunca dizia não, quem aparecesse era sempre bemvindo, daí a célebre frase: Chega para todos! A tradição continua seja no colégio ou em casa os amigos são sempre bemvindos e chega sempre para todos!!!
Pais, não se preocupem que o "Beauf" saiu do mercado, cá para nós deve ter sido a ASAE!!!
10 comentários:
Que engraçado Carmo, também a praia de Ferragudo faz parte de um capitulo particular da história da minha vida!!!
Sophia SEMPRE!
Somos assim...sempre em sintonia!
Até da minha faz parte, quantas vezes a minha mãe (Tia Cácá )me levou para esta belíssima praia ?
Quantas vezes enregelou a ver-me surfar? Apenas vou responder às minhas proprias perguntas com este poema dedicado não só à minha mãe mas como a todas aqulas que adoram verdadeiramente os seus filhos :
Ser mãe é desdobrar fibra por fibra
o coração! Ser mãe é ter no alheio
lábio que suga, o pedestal do seio,
onde a vida, onde o amor, cantando, vibra.
Ser mãe é ser um anjo que se libra
sobre um berço dormindo! É ser anseio,
é ser temeridade, é ser receio,
é ser força que os males equilibra!
Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,
espelho em que se mira afortunada,
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!
Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!
Por: Coelho Neto
Eu ainda não sou Pai mas não imagino uma coisa mais importante que os meu filhos.
"Sempre em frente, nunca para tras"
(Zé Maria)
Ups!enganei-me não estamos a falar da mesma praia grande, mas não importa o comentário anterior é válido na mesma (se trocarmos Praia Grande do Ferragudo por Praia Grande de Sintra)
Zé Maria,
Que poema bonito para a sua mãe e para todas as mães e em especial para as do blogue.
Vai ser com toda a certeza um excelente Pai, não se preocupe!!!
Continue em frente e aproveite todos os momentos com a sua mãe querida.
Um beijo,
Susete
Zé Maria, gostei tanto do poema e gosto tanto, tanto de si.
"Sempre em frente, nunca para trás", "Don´t worry, be happy!" são as nossas canções.
A praia da fotografia não tem ondas mas também a conhece bem. No verão passado andou a passear com a mãe no barco pequenino, a motor, a toda a velocidade e a mãe sempre a dizer: devagar, devagar! Era esta praia.
Foi nesta praia que passei muitos verões com os avós, os tios e todos os amigos que os avós nos deixavam levar de férias. Passávamos o dia a nadar, a correr, a saltar e faziamos acrobacias. Uma vez fizemos uma torre humana: a tia Xica às minhas cavalitas, depois trepei pelo tio Zé e fiquei às cavalitas dele, o tio Zé que gostava de mostrar que era forte resolveu começar a andar e a torre desmorenou-se, a Avó Carmo tem as fotografias.
Tinhamos um barco a remos e enquanto o tio Zé nadava, a mãe ia a remar ao lado e a cantar: oh!oh! e uma garrafa de rum! É a canção do livro "Ilha do Tesouro" que os piratas cantam. E eu sentia-me uma perfeita pirata!
A quantidade de vezes que enregelei a ver os seus treinos não tem conta mas o prazer que isso me dá também não.
Tem razão: "Ser mãe é desdobrar fibra por fibra o coração!" e eu gosto de ser mãe.
Beijinhos da mãe
Que ternura, a troca de palavras escritas entre mãe e filho. Imagino o tamanho do mimo lá em casa ;-)!
De Ferragudo, guardo recordações de férias de verão de adolescente (apaixonada), também com direito a passeios de barquinho a remos e a magníficos serões na soberba varanda sobre o rio Arade, a vêr sair as traineiras que iam à pesca da sardinha! É fácil fechar os olhos sentir o cheiro da maresia e ouvir a gaivotas de Ferragudo! Voltei lá há pouco tempo (por terra e por mar), mais de duas décadas passadas, está tão diferente!
Ser Mãe é ter filhos que lhe escrevem isto, porque sentem que o que lhes deu vale bem o que escrevem.
Ser Pai, Zé Maria, é ter filhos a quem dar amor, para que depois, um dia, assim saído do nada, lhe escrevam um comentário destes.
Meu querido Zé Maria,
A tia Xica também está à espera que o Manel domine o alfabeto um bocadito melhor para ver se se torna tão poeta como tu.
Quanto às férias de Ferragudo, bem me lembro da torre humana: eu cheia de medo lá em cima nas alturas. Sou eu que tenho essa foto. Vou procurá-la...
Para além das recordações magníficas da praia também tenho umas terríficas.
Estavamos na época em que não havia cancro de pele e a avó Carmo achava que qualquer Coppertone protecção 2 servia perfeitamente.
Apanhavamos uns escaldões monumentais e durante 2 dias ninguém se atrevia a ir à praia.
A alternativa era fazer um picnic no pinhal. Nós todos vermelhões deitados por cima de mantas e toalhas a gemer.
Outra recordação traumatizante é o velho "beuf a saisonné". Contexto: Pós 25 de Abril, escassez de mantimentos nos supermercados, 5 matulões para alimentar. Corta para: milhentas latas de "beuf a saisonné" (uma carne intragável que a avó Carmo jurava que era óptima)cozinhada numa espécie de empadão com arroz e monho branco. Blhaggggg....
Pior que isto só mesmo quando um amigo do tio Zé caçou um polvo e tivemos de jantar o dito. O polvo devia ter já uma certa idade e não era apropriado para uma dentição regular.
Tenho sadades destas férias com os manos todos...
Aproveita bem os teus, Zé!
Bjs
O "beauf" parecia carne de cão mas com o molho bechámel ficava uma iguaria!
O polvo, isso sim foi traumatizante, a mãe querida e económica como sempre, ficou muito agradecida ao Francisco e não deu tréguas a ninguém enquanto houve polvo.
Xica, a mãe nunca dizia não, quem aparecesse era sempre bemvindo, daí a célebre frase: Chega para todos!
A tradição continua seja no colégio ou em casa os amigos são sempre bemvindos e chega sempre para todos!!!
Pais, não se preocupem que o "Beauf" saiu do mercado, cá para nós deve ter sido a ASAE!!!
Enviar um comentário