Os trabalhos sobre Fernando Pessoa surgiram após a leitura do livro "O Meu Primeiro Pessoa". Aqui ficam algumas das aprendizagens que fizemos sobre a vida do poeta
(…) “Grande é a poesia, a bondade e as danças…
Mas o melhor do mundo são as crianças
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca. “ (…)
(…) “Grande é a poesia, a bondade e as danças…
Mas o melhor do mundo são as crianças
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca. “ (…)
Fernando Pessoa
«Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, no dia de Santo António, perto de uma igreja, onde ouvia os sinos a tocar.
O Pai morreu e ele ficou sempre a viver com a sua mãe, de quem gostava muito.
A Mãe casou-se outra vez e foram viver para África. Para lá chegar tiveram que viajar de barco. No caminho viu uma rocha que parecia mesmo um monstro. Era o Monstrego.
Em África gostava de brincar com os irmãos mais novos e fazia muitos problemas para eles. Mais tarde veio trabalhar para a Faculdade, para Portugal, para ser Doutor.
O Pai morreu e ele ficou sempre a viver com a sua mãe, de quem gostava muito.
A Mãe casou-se outra vez e foram viver para África. Para lá chegar tiveram que viajar de barco. No caminho viu uma rocha que parecia mesmo um monstro. Era o Monstrego.
Em África gostava de brincar com os irmãos mais novos e fazia muitos problemas para eles. Mais tarde veio trabalhar para a Faculdade, para Portugal, para ser Doutor.
Ele teve que viajar de barco porque naquele tempo não havia muitos aviões. Os barcos eram a vapor (chamavam-se “Vapores”), e demoravam muito tempo a chegar. Mas Fernando Pessoa desistiu de estudar, porque ele gostava mesmo era de escrever poemas.
Gostava de estar no café, a conversar com os amigos e a escrever poemas. Ele tinha muita imaginação e gostava de rimar (rimar é acabar da mesma maneira).»
7 comentários:
É este!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O tal desenho do Rodrigo em que se vê logo que "nas calhas da roda/gira a entreter a razão/esse comboio de corda/que se chama coração".
Acho que também deviam falar do grande amor de Pessoa por Ofélia (ou melhor, Ophelia).
No livros "Cartas de amor de Fernando Pessoa" há episódios deliciosos.
Conta, por exemplo, como ele a surpreendia ao virar da esquina para lhe chamar com um ar apaixonado coisas absurdas como "meu ácido sulfuricozinho".
Ofélia foi o grande e único amor do poeta. Infelizmente nunca se casaram, talvez porque ele tenha morrido muito novo.
Vou ver se encontro o livro no meio dos caixotes da mudança de casa para vos contar mais pormenores suculentos deste amor.
P.S - Acho que este tema exige uma visita de estudo ao Martinho da Arcada e à Brasileira.
Já estou a ver os alunos do Sta Maria todos sentados na esplanada da Brasileira a beber um leite com chocolate e a fazer rimas.
Isso é que era!
Descupem, mas hoje estou encarrilada (talvez nas calhas da roda onde gira o coração).
A propósito do real e imaginário, sabiam que o Fernando Pessoa quado era pequeno tinha um amigo imaginário chamado Chevalier de Pas? Magicavam aventuras e conversavam um com o outro
E provavelmente os seus heterónimos também são provenientes da sua arte de se imaginar de maneiras diferentes. Cá para mim, o Álvaro de Campos, o Alberto Caeiro, o Ricardo Reis e o Bernardo Soares eram na verdade amigos imaginários.
Os desenhos estão todos lindos! Parabéns pelo projecto educativo.
Quero deixar um beijinho especial ao Miguel, que fez um desenho delicioso do Pessoa, e que é um menino especial.
Cristina (amiga da mamã do Miguel)
Obrigada Cristina. Mas todos os Meninos deste Colégio são especiais, porque este também é um Colégio especial, onde os nossos filhos (o meu, pelo menos, se sente muito feliz). Um dia destes falamos sobre o assunto ...
Cristina,
Fico muito contente por ter vindo visitar o blog, esperamos que nos continue a visitar e a fazer comentários.
Quando quiser conhecer o colégio ao vivo é só aparecer, temos muito gosto em lhe mostrar o nosso trabalho.
Pode dempre combinar com a mãe do Mi.
Cumprimentos
Carmo,
Só agora vi o seu comentário.
Terei todo o prazer em visitar o colégio. A minha amiga Elisete fala com tanto carinho do vosso projecto que tenho muita vontade de conhecer.
Fica prometido.
Até lá, vou continar a visitar o blog e a "deliciar-me" com o que aqui vejo.
Um abraço
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