Fiquei surpreendida com a firmeza do traço, com as cores escolhidas, felizes e arrojadas, fiquei contente com o à vontade , a destreza e o empenho que os trabalhos demonstram.
Ao percorrer o corredor passeia-se por Lisboa, o Padrão dos Descobrimentos, o Castelo de S.Jorge, o Centro Cultural de Belém, a Ponte sobre o Tejo...mas o que me deixou fascinada foi o Eléctrico, fantástica pintura!
Lembrei-me de Lisboa pintada por Eduardo Alarcão uma cidade de espaços reencontrados, de espaços flutuantes onde se recorta a subtileza da luz, a intimidade da cor e a memória feliz.
Carmo
Quadro: Maria Lisboa
2 comentários:
Esta evocação ao Eduardo Alarcão encheu-me de saudade do Homem que conheci desde a minha infancia e com quem partilhei momentos de afecto que recordarei sempre com muita ternura.
Hoje,entre outros esboços que guardo dele, tenho o previlégio de "conviver" diáriamente com um dos "seus" eléctricos, o 28 a passar junto à Brasileira no Chiado, oferecido carinhosamente pelo próprio como presente de casamento.
Que sorte poder gozar-se do quadro todos os dias! Também tenho o previlégio de poder conviver com a sua pintura, mas apenas quando vou a casa de um amigo, que tal como a mãe o conheceu de sempre.
Foi com encanto que vi a pintura do nosso aluno, reconheci-lhe o mesmo gosto em pintar.
Veja a coincidência, hoje depois de lêr o seu comentário passei pela Rua da Prata, o que é que se cruza à minha frente? O 28 a dar a curva! Ri-me sózinha, há imenso tempo que não o via...
Beijinhos a todos.
Carmo
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