São momentos em que a imaginação fala mais alto, em que cada criança assume papéis diferentes, em que o contacto com o meio exterior e com a Natureza, permite que todas as crianças e cada uma em particular exteriorizem sentimentos e saberes que têm adquirido ao longo da sua vida.
São tempos de partilha e de vivências em que os jogos tradicionais como a cabra-cega ou o lencinho vai na mão, ocupam o seu lugar. Em que as escondidas e o jogo da apanhada têm regras bem definidas para que ninguém faça batota, e que o macaquinho do chinês deixe todos em estátuas como de verdadeiras figuras de pedra se tratassem.
São momentos em que o jogo simbólico faz com que cada criança assuma o seu papel na brincadeira, em que uns são pais e filhos...
...e outros são carros de corrida, que andam muito mais rápido...
Os tempos de recreio são também tempos de cultura. Em que um livro, uma história ou um teatro têm sempre lugar (o último foi uma representação da história do capuchinho vermelho, improvisada por um grupo de meninos. Foi de rir e chorar por mais...).
Mas o tempo de recreio é tudo isto, e muito mais.
Basta explorarmos...
3 comentários:
A Madalena adora o espaço do recreio. Quando o céu tem nuvens ela fica muito triste porque "a Ana não vai deixar os meninos irem ao recreio".
Já veio com os joelhos feridos de ter caido no recreio "porque não tinha a tinta especial" mas não faz mal ela continua a gosta muito.
"E a relva vai crescer mama e fai fazer um tapete de relva", "eu gostava de ter em casa um recreio com relva e muitas flores como as que a tia Caca plantou".
Num dia é o joelho esfolado outro dia é o braço com um arranhão, mas ela diz "o mãe eu sou forte e não chorei" o recreio é a alegria da Inês.
As aulas deveriam ser, sempre, em qualquer grau de ensino, o intervalo dos recreios.
As fotografia são magníficas, então a primeira é mesmo de artista!
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